Sem Título

olho agora
passivamente
a cidade abarrotada
de sons e gentes
como se me apartasse
dos martírios e gozos
como se alheia
cultivasse pérolas
e lentamente
digerisse
mínimos movimentos
sem ontem
nem amanhã

Ana Maria Costa

2 comments:

Ana Maria Costa said...

Wilson,
agradeço mais uma vez a oportunidade de estar num espaço tão especial!

Grande abraço!

Alessandra Espínola said...

poesia de Ana é surReal! Adoro tudo dela, as poesias infantis de Ana também são especiais, distintas, maravilhosas! Gostei muito, muito dessa aqui também...