Nas mãos, o gosto de tua boca.
Braços e pernas cortam meu caminho.
Cobiço o lugar em que te encontras.
Em que paragem está,
Se não aqui comigo?
Teu ninho é feito dos fios de meus cabelos
E tua morada, minha imensidão.
Nessa busca incessante,
Quimeras me dispersam e, ao mesmo tempo,
Constituem-me.
Fernanda Passos
( De longe, vejo... )
De longe, vejo
teus olhos em meio
a neve
Logo sedas avermelhadas
soltam-se
como se fossem
plumas...
Caem, sangram
respingam na
menina o tempo
que não volta mais.
Viviane Marconato
teus olhos em meio
a neve
Logo sedas avermelhadas
soltam-se
como se fossem
plumas...
Caem, sangram
respingam na
menina o tempo
que não volta mais.
Viviane Marconato
Compilação
Repara no tempo
que produz estranhas
cicatrizes no verso
instantâneos
estáticos
sem retoques
paisagem partida
teimando resistir
ao espanto da vida
Assis Freitas
que produz estranhas
cicatrizes no verso
instantâneos
estáticos
sem retoques
paisagem partida
teimando resistir
ao espanto da vida
Assis Freitas
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